CADA TIPO DE PELE POSSUI CARACTERÍSTICAS ÚNICAS

A pele pode ser classificada em diferentes tipos com base em critérios como: 1) produção de sebo e hidratação ou 2) coloração. Considerando a produção de sebo e hidratação, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) (www.sbd.org.br) define quatro tipos de pele:

  • Normal, tipo de pele menos frequente com textura saudável e aveludada, elasticidade ideal e quantidade adequada de gordura natural, aspecto rosado, com poros pequenos e pouco visíveis, pouco propensa ao desenvolvimento de espinhas e manchas;
  • Seca, caracterizada pela perda de água em excesso, normalmente com poros poucos visíveis, pouca luminosidade e mais propensa à descamação e vermelhidão, maior tendência ao aparecimento de pequenas rugas e fissuras, podendo ser causada por fatores genéticos e hormonais, assim como condições ambientais (tempo frio ou seco, vento, radiação ultravioleta ou até mesmo banhos demorados e com água quente);
  • Oleosa, com aspecto mais brilhante, úmido e espesso por causa da produção de sebo maior do que o normal, poros dilatados e maior tendência à formação de acne, cravos e espinhas, podendo ser causada por fatores genéticos, alterações hormonais, excesso de sol, estresse e dieta rica em alimentos com alto teor de gordura;
  • Mista, tipo de pele mais frequente, com aspecto oleoso e poros dilatados na “zona T” (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas e extremidades, tem espessura mais fina, com tendência à descamação e ao surgimento de rugas finas e precoces.

A coloração da pele resulta de uma combinação de fatores como a espessura das camadas celulares e a quantidade de pigmentos, com destaque para a melanina produzida pelos melanócitos da epiderme. A quantidade de melanina sintetizada tem forte influência de componentes genéticos, mas também pode ser modulada por fatores como idade, ocorrência de resposta inflamatória, variações hormonais e influências ambientais como tabagismo, alcoolismo, poluição e exposição à radiação solar. Além disso, a produção de melanina pode ser regulada em diferentes estágios biomoleculares como o nível de atividade da tirosinase nos melanócitos (principal enzima envolvida na síntese de melanina), mudanças na rota biossintética (podendo originar pigmentos mais claros de feomelanina ou pigmentos mais escuros de eumelanina) e na transferência de pigmentos produzidos para os queratinócitos (Mota, 2006). Com base na coloração da pele e sua reação à exposição solar, a SBD adota a escala Fitzpatrick para classificação dos fototipos cutâneos, criada em 1976 pelo dermatologista e diretor do departamento de Dermatologia da Escola de Medicina de Harvard: Thomas B. Fitzpatrick. Tal escala considera seis fototipos cutâneos, sendo eles: 

  • Fototipo I, com pele branca que sempre queima, nunca bronzeia e é muito sensível ao sol;
  • Fototipo II, com pele branca que sempre queima, bronzeia muito pouco e é sensível ao sol;
  • Fototipo III, com pele morena clara que queima (moderadamente), bronzeia (moderadamente) e tem sensibilidade normal ao sol;
  • Fototipo IV, com pele morena moderada que queima (pouco), sempre bronzeia e tem sensibilidade normal ao sol;
  • Fototipo V, com pele morena escura que queima (raramente), sempre bronzeia e é pouco sensível ao sol;
  • Fototipo VI, com pele negra que nunca queima, totalmente pigmentada e é insensível ao sol.

Podemos observar que cada tipo de pele dispõe de características diversas e dessa forma, cada uma necessita de cuidados específicos. Procure saber mais sobre seu tipo de pele para manter uma rotina de cuidados diários com o rosto e corpo de forma eficaz.

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